7 Filmes Cult que Quase Ninguém Viu, Mas Todo Mundo Deveria Assistir

Entre blockbusters repetidos e franquias recicladas, existem verdadeiras joias do cinema que passaram quase despercebidas pelo grande público. São filmes cult que desafiam convenções, experimentam linguagens e entregam experiências cinematográficas únicas — mas que, por algum motivo, ficaram à margem do radar popular.
Se você curte sair da rota óbvia e mergulhar em narrativas ousadas, esta lista é para você. Prepare a pipoca, desligue as notificações e se permita descobrir o lado B do cinema.
1. "Possession" (1981), de Andrzej Żuławski
Um pesadelo emocional protagonizado por Isabelle Adjani e Sam Neill. Este drama psicológico mistura horror, surrealismo e metáforas perturbadoras sobre o fim de um relacionamento. Inclassificável e hipnótico, foi mal compreendido à época, mas virou objeto de culto com o tempo.
2. "The Fall" (2006), de Tarsem Singh
Filmado em mais de 20 países e com uma fotografia de tirar o fôlego, este épico visual conta a história de um dublê ferido que narra uma fábula fantástica para uma garotinha no hospital. O enredo vai se entrelaçando com a realidade de forma comovente e mágica. Um filme que é pura arte visual.
3. "Holy Motors" (2012), de Leos Carax
Um dos filmes mais estranhos e fascinantes já feitos. Denis Lavant interpreta um homem que vive múltiplas identidades em um mesmo dia, em uma espécie de ode ao próprio ato de representar. Difícil de entender? Sim. Mas impossível de esquecer.
4. "Waking Life" (2001), de Richard Linklater
Uma viagem filosófica animada, feita com a técnica rotoscópica. O protagonista flutua entre sonhos lúcidos, reflexões existenciais e diálogos com estranhos sobre o tempo, a consciência e o sentido da vida. Uma experiência para mente aberta.
5. "A Brighter Summer Day" (1991), de Edward Yang
Com quase quatro horas de duração, esta obra-prima taiwanesa retrata um assassinato real ocorrido nos anos 60. Mas vai muito além disso: é uma meditação profunda sobre juventude, repressão política e o caos da modernidade. Pouco conhecida fora dos círculos cinéfilos, mas devastadora.
6. "Belladonna of Sadness" (1973), de Eiichi Yamamoto
Um dos filmes de animação mais viscerais e psicodélicos já feitos. Mistura arte erótica, feminismo e uma estética que parece pintura em movimento. Ignorado por décadas, foi redescoberto recentemente e é uma verdadeira experiência sensorial.
7. "The Reflecting Skin" (1990), de Philip Ridley
Imagine um conto gótico ambientado nas planícies ensolaradas dos EUA. Com tons de terror, surrealismo e crítica social, o filme acompanha um menino que suspeita que sua vizinha seja uma vampira — mas os horrores reais vêm dos adultos ao seu redor.
Finalizando...
Esses filmes não seguem fórmulas. Eles incomodam, provocam e encantam. São obras que permanecem com você muito depois dos créditos finais — exatamente como o bom cinema deve ser.
Se você já assistiu algum deles ou quer indicar outro título esquecido, comenta lá no @ruidourbano.news. A gente adora mergulhar nessas pérolas escondidas com você.